Da janela do ônibus – Parte II

Ontem eu tava bem contente no ônibus indo prum trabalho voluntário que to fazendo (sim, eu tenho um bom coração). Quando o ônibus parou na sinaleira que tem um pouco antes do viaduto da Borges, eu olhei pela janela (sim, eu sempre sento na janelinha) e vi algo ainda mais chocante que o cachorro cheirando a bunda do outro.

Era um cara mijando. No meio da praça, encostado na árvore. Bem a vontade. Com as pernas beeeeeem abertas. E ainda sacudiu o ditocujo antes de botar pra dentro (das calças). Atenção para o detalhe. Ele tava mijando na árvore, mas tiinha uma rua de um lado da praça, outra do outro lado da praça e mais uma que é meio transversal a essas onde elas acabam se cruzando (todo mundo ligou o módulo de imaginação em 3-D?). Isso tudo quer diizer: com certeza pelo menos 30% das pessoas que estavam passando por ali tinha acesso visual ao cara do carinha.

Claro, isso tudo aconteceu em segundos, e em seguida o ônibus começou a andar. Então ficou a pergunta: será que isso é um avanço ou um retrocesso da sociedade?

Filmes franceses continuam sendo horríveis!