The County Overview
Ao sair de uma cidade grande em Santa Catarina e ir morar em uma cidade de médio porte no interior de SP, o choque cultural é inevitável. Para mim e para os outros habitantes de Katmandu.
Eu, por exemplo, sou visto como esquisito aqui, justamente por ser diferente dos seres nativos. Percebo que as pessoas me olham estranho, mas pelos mais diferentes motivos, sejam eles: reciclar meu lixo, pedir filmes alternativos na locadora, ir correr no parque, ter tattoo na perna, falar inglês, ler muito e ate mesmo escrever estas palavras. Coisa de gente metida, já ouví dizer.
Também sou tachado de estranho por sair de chinelo na rua, por escutar música diferente de sertanejo, por não jogar papel de bala no chão e até mesmo porque tenho um Ford Ka. Tipo, na boa, eu me considero esquisito, freak até, mas nunca por estes motivos, que na real considero deveres e direitos de um bom cidadão.
Mas nem tudo está perdido. Existem aqui outros freaks, vindos de algumas outras capitais espalhadas pelo país. E já me disseram que sentem a mesma coisa. Ah, como nos encontramos?
Estamos todos trabalhando na mesma multinacional. Nosso refúgio cultural. O que deve ser a freakland aos olhos dos caipiras daqui, se eles ao menos soubessem o que isso significa...
Eu, por exemplo, sou visto como esquisito aqui, justamente por ser diferente dos seres nativos. Percebo que as pessoas me olham estranho, mas pelos mais diferentes motivos, sejam eles: reciclar meu lixo, pedir filmes alternativos na locadora, ir correr no parque, ter tattoo na perna, falar inglês, ler muito e ate mesmo escrever estas palavras. Coisa de gente metida, já ouví dizer.
Também sou tachado de estranho por sair de chinelo na rua, por escutar música diferente de sertanejo, por não jogar papel de bala no chão e até mesmo porque tenho um Ford Ka. Tipo, na boa, eu me considero esquisito, freak até, mas nunca por estes motivos, que na real considero deveres e direitos de um bom cidadão.
Mas nem tudo está perdido. Existem aqui outros freaks, vindos de algumas outras capitais espalhadas pelo país. E já me disseram que sentem a mesma coisa. Ah, como nos encontramos?
Estamos todos trabalhando na mesma multinacional. Nosso refúgio cultural. O que deve ser a freakland aos olhos dos caipiras daqui, se eles ao menos soubessem o que isso significa...