Problemas de Memória
Oi Line.. Tudo bem aí em Oz?
Aqui em Porto Alegre ta tudo tranqüilo. Digo, na medida do possível. O tempo ta ficando meio nublado, eu ando meio sem saco para fazer qualquer coisa que exija mais que um neurônio e a minha escrivaninha ta cada dia mais cheia de papel. Muito papel acumulado esperando ser lido, corrigido, reescrito, etc. Mas no final de semana eu dou um jeito em tudo isso (eu to dizendo isso já faz dois meses). Mas o assunto desse post é outro.
Esses dias, eu estava conversando com um amigo e falávamos sobre memória. Ele dizia ter uma memória excelente para dados numéricos. Eu dizia ter uma memória melhor para acontecimentos, a ponto de lembrar da festa de aniversário de dois anos do meu primo. Detalhe: eu tinha seis meses. Muitas pessoas dizem que é coisa da minha imaginação. Eu prefiro achar que realmente lembro.
E tem mais: consigo relacionar acontecimento. Eu sei que todo mundo faz isso, mas eu acho estranho que comigo funciona muito bem e, quando eu me dou conta, já estou pensando em algo que não tem absolutamente nada a ver com o que eu estava pensando antes, e isso faz com que eu consiga me lembrar de ainda mais acontecimentos, sensações, sentimentos, frases...
Descobri, Aline, entretanto, que nem sempre isso é uma coisa boa. Eu consigo me lembrar, também, de viagens que não fiz mais, de sonhos e pesadelos que tive com alguém dormindo (ou acordado) ao meu lado, de momentos que parecem terem acontecido ontem. Momentos como ficar olhando a lua cheia deitado na beira do mar todo empanado com areia e alguém especial ao lado; ou estar sentado em uma ponte, à beira de um riacho, de mãos dadas, simplesmente esperando. Outras coisas podem ser citadas ainda: ouvir o acústico MTV do Capital Inicial comendo xis, ficar abraçado embaixo de uma árvore em um domingo de sol de janeiro, procurar em vão o boto do rio Tramandaí (que até hoje eu acho que não existe) pensando em uma música do Edwin McCain, esperar por alguém na rodoviária pensando “o que eu faço com essa passagem extra se ele não vier?”.
Eu lembro muito bem de diversas situações que, às vezes, acho que seria melhor terem sido esquecidas. Isso pode ser considerado também um problema de memória?
E como estão as coisas na terra dos cangurus? Já deu de cara com um coala?
Oi Line.. Tudo bem aí em Oz?
Aqui em Porto Alegre ta tudo tranqüilo. Digo, na medida do possível. O tempo ta ficando meio nublado, eu ando meio sem saco para fazer qualquer coisa que exija mais que um neurônio e a minha escrivaninha ta cada dia mais cheia de papel. Muito papel acumulado esperando ser lido, corrigido, reescrito, etc. Mas no final de semana eu dou um jeito em tudo isso (eu to dizendo isso já faz dois meses). Mas o assunto desse post é outro.
Esses dias, eu estava conversando com um amigo e falávamos sobre memória. Ele dizia ter uma memória excelente para dados numéricos. Eu dizia ter uma memória melhor para acontecimentos, a ponto de lembrar da festa de aniversário de dois anos do meu primo. Detalhe: eu tinha seis meses. Muitas pessoas dizem que é coisa da minha imaginação. Eu prefiro achar que realmente lembro.
E tem mais: consigo relacionar acontecimento. Eu sei que todo mundo faz isso, mas eu acho estranho que comigo funciona muito bem e, quando eu me dou conta, já estou pensando em algo que não tem absolutamente nada a ver com o que eu estava pensando antes, e isso faz com que eu consiga me lembrar de ainda mais acontecimentos, sensações, sentimentos, frases...
Descobri, Aline, entretanto, que nem sempre isso é uma coisa boa. Eu consigo me lembrar, também, de viagens que não fiz mais, de sonhos e pesadelos que tive com alguém dormindo (ou acordado) ao meu lado, de momentos que parecem terem acontecido ontem. Momentos como ficar olhando a lua cheia deitado na beira do mar todo empanado com areia e alguém especial ao lado; ou estar sentado em uma ponte, à beira de um riacho, de mãos dadas, simplesmente esperando. Outras coisas podem ser citadas ainda: ouvir o acústico MTV do Capital Inicial comendo xis, ficar abraçado embaixo de uma árvore em um domingo de sol de janeiro, procurar em vão o boto do rio Tramandaí (que até hoje eu acho que não existe) pensando em uma música do Edwin McCain, esperar por alguém na rodoviária pensando “o que eu faço com essa passagem extra se ele não vier?”.
Eu lembro muito bem de diversas situações que, às vezes, acho que seria melhor terem sido esquecidas. Isso pode ser considerado também um problema de memória?
E como estão as coisas na terra dos cangurus? Já deu de cara com um coala?
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