Mais um dia cansativo se passa.
Finalmente fui conhecer a Cachoeira do Peri. Inclusive, essa cachoeira chega a ser desconhecida at? pelos nativos da ilha, pois muitos com quem falei sequer sabiam da sua exist?ncia. Ap?s chegar no Parque da Lagoa do Peri, dessa vez devidamente paramentado com t?nis, ?gua e comida, fui direto para a Trilha da Gurita, que d? acesso ? cachoeira.
Come?a a trilha: caminho tranq?ilo pela areia da lagoa at? o in?cio da mata. A mata vai fechando. A mata fecha mais. A mata vira uma floresta. Pedras surgem no meio do caminho. Mais pedras. Muitas ?rvores. Animais. Animais com apar?ncia hostil. As pedras passam a ser substitu?das por troncos. Os troncos somam-se as pedras que voltaram a aparecer. Aten??o, pois quando eu falo em troncos e pedras, n?o me refiro aqueles que s?o facilmente contornado. Me refiro a troncos enormes e pedras enormes.
Claro que a fauna e a flora ex?tica s?o at? interessantes. Vi umas dez esp?cies de borboletas que eu nunca tinha visto em lugar algum, e, mais curioso ainda, vi um animal que lembrava muito uma galinha, que eu chamo carinhosamente de galinha-do-mato. Na primeira galinha-do-mato que apareceu, n?o sei quem ficou mais assustado: eu ou a tal galinha. Sei que os dois sairam correndo, ela para dentro do mato (de onde n?o deveria ter sa?do) e eu em frente (j? que eu me recusava a voltar, depois de mais de meia hora de caminhada subindo morro e transpondo pedras e troncos.
E continua a aventura. Subidas e descidas com pedras e troncos e agora riachinhos. Sim, come?aram a aparecer riachinhos. Geralmente ap?s alguma curva, no meio de uma descida, tinha um riachinho. E ? numa dessas curvas que eu vou atravessar o pr?ximo riachinho e o que eu encontro? DUAS VACAS! Sim, duas vacas com ?gua at? os joelhos (ou a parte correspondente ao joelho humano em uma vaca). Literalmente, n?o apenas uma vaca, mas duas vacas foram para o brejo. Meu maior desejo na hora era ter uma m?quina fotogr?fica para registrar aqueles animais enormes parados em um laguinho no meio de uma mata fechada. Pedi licensa para elas (afinal, elas me olharam com uma cara n?o muito agrad?vel), disse MU e passei r?pido por elas. Cheguei a um campo aberto, provavelmente de onde vieram as vacas. Da? pra frente foi r?pido, s? mais duas subidas e eu havia finalmente chegado ? cachoeira do Peri.
Que desilus?o. Eu imaginava uma cachoeira com quedas d'?gua exuberantes, e um amplo local para tomar banho. Tudo que encontrei foi uma corredeira pelo meio das pedras, com pequenas quedas d'?gua. Parecia bem mais atraente no cart?o-postal. Igual, subi toda a cachoeira e fiquei sentado em uma das pedras no topo dela, na parte onde n?o passava ?gua. Dei um tempo por l? e resolvi voltar aquilo tudo. A volta pareceu bem mais tranq?ila, apesar da dor que eu sentia nas minha panturrilhas.
Logo ap?s, fui novamente ? Praia da Arma??o. L? existe um bar muito agrad?vel, o Sun Bar, cuja atendente ? muito simp?tica. Outro lugar muito bom para se visitar em Florian?polis tamb?m ? o Caf? das Na??es, no centrinho da Lagoa da Concei??o: l? comi o melhor a?a? na tijela dos ?ltimos tr?s anos. Voltando ao passeio de hoje, fiquei l? tomando meu suco de manga e lendo "O Caso do Martelo", do Jos? Clemente Pozenato.
In?meras vezes, ? claro, eu fiquei sentado ? beira da praia olhando as ondas e pensando na vida. Isso ? o que eu mais fa?o por aqui... E a partir de hoje, chega de trilhas complexas e demoradas. Meus p?s e panturrilhas pedem sossego.
At? mais...
Cachoeira do Peri
Finalmente fui conhecer a Cachoeira do Peri. Inclusive, essa cachoeira chega a ser desconhecida at? pelos nativos da ilha, pois muitos com quem falei sequer sabiam da sua exist?ncia. Ap?s chegar no Parque da Lagoa do Peri, dessa vez devidamente paramentado com t?nis, ?gua e comida, fui direto para a Trilha da Gurita, que d? acesso ? cachoeira.
Come?a a trilha: caminho tranq?ilo pela areia da lagoa at? o in?cio da mata. A mata vai fechando. A mata fecha mais. A mata vira uma floresta. Pedras surgem no meio do caminho. Mais pedras. Muitas ?rvores. Animais. Animais com apar?ncia hostil. As pedras passam a ser substitu?das por troncos. Os troncos somam-se as pedras que voltaram a aparecer. Aten??o, pois quando eu falo em troncos e pedras, n?o me refiro aqueles que s?o facilmente contornado. Me refiro a troncos enormes e pedras enormes.
Claro que a fauna e a flora ex?tica s?o at? interessantes. Vi umas dez esp?cies de borboletas que eu nunca tinha visto em lugar algum, e, mais curioso ainda, vi um animal que lembrava muito uma galinha, que eu chamo carinhosamente de galinha-do-mato. Na primeira galinha-do-mato que apareceu, n?o sei quem ficou mais assustado: eu ou a tal galinha. Sei que os dois sairam correndo, ela para dentro do mato (de onde n?o deveria ter sa?do) e eu em frente (j? que eu me recusava a voltar, depois de mais de meia hora de caminhada subindo morro e transpondo pedras e troncos.
E continua a aventura. Subidas e descidas com pedras e troncos e agora riachinhos. Sim, come?aram a aparecer riachinhos. Geralmente ap?s alguma curva, no meio de uma descida, tinha um riachinho. E ? numa dessas curvas que eu vou atravessar o pr?ximo riachinho e o que eu encontro? DUAS VACAS! Sim, duas vacas com ?gua at? os joelhos (ou a parte correspondente ao joelho humano em uma vaca). Literalmente, n?o apenas uma vaca, mas duas vacas foram para o brejo. Meu maior desejo na hora era ter uma m?quina fotogr?fica para registrar aqueles animais enormes parados em um laguinho no meio de uma mata fechada. Pedi licensa para elas (afinal, elas me olharam com uma cara n?o muito agrad?vel), disse MU e passei r?pido por elas. Cheguei a um campo aberto, provavelmente de onde vieram as vacas. Da? pra frente foi r?pido, s? mais duas subidas e eu havia finalmente chegado ? cachoeira do Peri.
Que desilus?o. Eu imaginava uma cachoeira com quedas d'?gua exuberantes, e um amplo local para tomar banho. Tudo que encontrei foi uma corredeira pelo meio das pedras, com pequenas quedas d'?gua. Parecia bem mais atraente no cart?o-postal. Igual, subi toda a cachoeira e fiquei sentado em uma das pedras no topo dela, na parte onde n?o passava ?gua. Dei um tempo por l? e resolvi voltar aquilo tudo. A volta pareceu bem mais tranq?ila, apesar da dor que eu sentia nas minha panturrilhas.
Logo ap?s, fui novamente ? Praia da Arma??o. L? existe um bar muito agrad?vel, o Sun Bar, cuja atendente ? muito simp?tica. Outro lugar muito bom para se visitar em Florian?polis tamb?m ? o Caf? das Na??es, no centrinho da Lagoa da Concei??o: l? comi o melhor a?a? na tijela dos ?ltimos tr?s anos. Voltando ao passeio de hoje, fiquei l? tomando meu suco de manga e lendo "O Caso do Martelo", do Jos? Clemente Pozenato.
In?meras vezes, ? claro, eu fiquei sentado ? beira da praia olhando as ondas e pensando na vida. Isso ? o que eu mais fa?o por aqui... E a partir de hoje, chega de trilhas complexas e demoradas. Meus p?s e panturrilhas pedem sossego.
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Cachoeira do Peri
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