
domingo, fevereiro 29, 2004
Pelo visto alem de mim os acentos tambem estao todos em ferias... Tudo bem. So espero que eles voltem junto comigo para Porto Alegre...
Line,
O carnaval finalmente terminou, e n?o foi dos mais agitados. Finalmente fui conhecer as outras prais ?s quais ainda n?o havia ido e deixei de lado um pouco a Praia Mole e o Bar do Deca com aquele monte de viado. Claro que eu fui para l? alguns dias (como poderia deixar de faz?-lo), inclusive ontem, quando quase seletei um, mas infelizmente eu sa? para dar uma volta antes e quando voltei algu?m o seletou mais r?pido. Tudo bem, ainda tenho alguns dias para tomar a dianteira.
Vou passar um r?pido balan?o de como foi o carnaval:
Beijos --> zero
Abra?os --> tirando os amigos, zero
Pessoas que demonstraram interesse por mim, pelas quais eu tambem me interessei --> zero
Cortes e ferimentos no p? --> quatro
Bandaids utilizados repetidamente pois caiam sempre que eu ficava na areia muito tempo ou entrava na ?gua do mar --> soma incont?vel
Bandaids a serem utilizados durante o resto da estadia --> soma inestim?vel
Ex-namorados que deram as caras (mesmo virtualmente) --> 3
Futuros namorados em potencial --> zero
Livros trazidos para c? --> 4
Livros encontrados aqui que eu quero ler --> 4
Livros efetivamente lidos at? agora --> zero
?nibus pegos --> soma incont?vel
Cobradores de ?nibus tarados --> 1
Amigos virtuais que eu finalmente conheci --> 1
Amigos virtuais selet?veis em potencial --> zero
Quantidade ingerida de comida pouco saud?vel --> incont?vel
Quantidade de exerc?cio f?sico realizado --> planejadamente, zero; casualmente, muito
Vezes que eu cantei e gritei "se voc? pensa que cacha?a ? ?gua, cacha?a n?o ? ?gua n?o" enquanto pulava enlouquecidamente com o pessoal do seriado --> 9
Quantidade de camar?o comido --> fenomenal
Quantidade de camar?o que vou comer --> mais fenomenal ainda
Filmes assistidos no cinema --> 1
Filmes bons assistidos no cinema --> zero
Praias j? visitadas na ilha --> 7
Praias a serem visitadas na ilha --> 8
Como tu pode ver, Line, ainda tenho bastante coisa pra fazer por aqui. Sair na noite definitivamente n?o ? uma meta, mas acho q vou dar uma volta com o colaborador do seletando, que agora vai ser promovido a s?cio. Sim, a partir da metade de mar?o mais algu?m come?ar? oficialmente a escreve aqui al?m de mim e da Aline, que praticamente n?o escreve mais nada.
No mais, estou descansando muito. Durmo bastante (especialmente agora que o pessoal do Seriado foi embora), pego sol e como. N?o fa?o nada que exija muito mais que dois neur?nios e nunca demorei tanto pra ler um livrinho simples como Ubirajara.
O proximo semestre vai ser foda, ent?o preciso chegar completamente zen em Porto Alegre.
Beijos Line e abra?os para todos.
O carnaval finalmente terminou, e n?o foi dos mais agitados. Finalmente fui conhecer as outras prais ?s quais ainda n?o havia ido e deixei de lado um pouco a Praia Mole e o Bar do Deca com aquele monte de viado. Claro que eu fui para l? alguns dias (como poderia deixar de faz?-lo), inclusive ontem, quando quase seletei um, mas infelizmente eu sa? para dar uma volta antes e quando voltei algu?m o seletou mais r?pido. Tudo bem, ainda tenho alguns dias para tomar a dianteira.
Vou passar um r?pido balan?o de como foi o carnaval:
Beijos --> zero
Abra?os --> tirando os amigos, zero
Pessoas que demonstraram interesse por mim, pelas quais eu tambem me interessei --> zero
Cortes e ferimentos no p? --> quatro
Bandaids utilizados repetidamente pois caiam sempre que eu ficava na areia muito tempo ou entrava na ?gua do mar --> soma incont?vel
Bandaids a serem utilizados durante o resto da estadia --> soma inestim?vel
Ex-namorados que deram as caras (mesmo virtualmente) --> 3
Futuros namorados em potencial --> zero
Livros trazidos para c? --> 4
Livros encontrados aqui que eu quero ler --> 4
Livros efetivamente lidos at? agora --> zero
?nibus pegos --> soma incont?vel
Cobradores de ?nibus tarados --> 1
Amigos virtuais que eu finalmente conheci --> 1
Amigos virtuais selet?veis em potencial --> zero
Quantidade ingerida de comida pouco saud?vel --> incont?vel
Quantidade de exerc?cio f?sico realizado --> planejadamente, zero; casualmente, muito
Vezes que eu cantei e gritei "se voc? pensa que cacha?a ? ?gua, cacha?a n?o ? ?gua n?o" enquanto pulava enlouquecidamente com o pessoal do seriado --> 9
Quantidade de camar?o comido --> fenomenal
Quantidade de camar?o que vou comer --> mais fenomenal ainda
Filmes assistidos no cinema --> 1
Filmes bons assistidos no cinema --> zero
Praias j? visitadas na ilha --> 7
Praias a serem visitadas na ilha --> 8
Como tu pode ver, Line, ainda tenho bastante coisa pra fazer por aqui. Sair na noite definitivamente n?o ? uma meta, mas acho q vou dar uma volta com o colaborador do seletando, que agora vai ser promovido a s?cio. Sim, a partir da metade de mar?o mais algu?m come?ar? oficialmente a escreve aqui al?m de mim e da Aline, que praticamente n?o escreve mais nada.
No mais, estou descansando muito. Durmo bastante (especialmente agora que o pessoal do Seriado foi embora), pego sol e como. N?o fa?o nada que exija muito mais que dois neur?nios e nunca demorei tanto pra ler um livrinho simples como Ubirajara.
O proximo semestre vai ser foda, ent?o preciso chegar completamente zen em Porto Alegre.
Beijos Line e abra?os para todos.
sexta-feira, fevereiro 20, 2004
Line,
Caso você não soubesse, eu estava desde o reveillon sem beijar ninguém. Hoje eu fiz isso. Como não podia ser diferente, fiquei com um cara muito idiota. Não durou 5 minutos, pois eu tive que "voltar a dançar com meus amigos, afinal, faz tempo que não os vejo". Ninguém merece alguém que começa a sovar a gente e não para de rir com cara de otário.
Sábado to indo pra Florianópolis e volto pra Porto Alegre só em março, como tu já sabe. Talvez eu poste de lá, mas não espere que eu encontre alguém muito diferente disso por lá. Eu, pelo menos, não estou esperando.
Té mais
Caso você não soubesse, eu estava desde o reveillon sem beijar ninguém. Hoje eu fiz isso. Como não podia ser diferente, fiquei com um cara muito idiota. Não durou 5 minutos, pois eu tive que "voltar a dançar com meus amigos, afinal, faz tempo que não os vejo". Ninguém merece alguém que começa a sovar a gente e não para de rir com cara de otário.
Sábado to indo pra Florianópolis e volto pra Porto Alegre só em março, como tu já sabe. Talvez eu poste de lá, mas não espere que eu encontre alguém muito diferente disso por lá. Eu, pelo menos, não estou esperando.
Té mais
quarta-feira, fevereiro 18, 2004
Após muito tempo, fiz um cadastro para mim no Almas Gêmeas do Terra. A Line tinha um quando ainda morava no Brasil e estava seletando por aqui. Como ela já seletou (e fora daqui) provavelmente o cadastro está desativado.
Preenchi todos os campos do formulário. Completei tudo e quem quer que leia pode ter uma idéia bastante clara da minha personalidade. Óbvio que eu coloquei uma foto também, e não qualquer foto: uma foto mostrando os dentes (todos os 32), meus olhos verdes, meu nariz retinho e de tamanho adequado e minhas orelhas simétricas. Na mesma hora que confirmei os dados da cadastro decidi que só vou responder mensagens nas quais esteja claro que o interessado possui foto para trocar e que ele tenha ao menos preenchido todo o formulário de cadastro.
Até agora recebi 25 e-mails.
Não respondi nenhum.
As pessoas não sabem preencher formulários.
Preenchi todos os campos do formulário. Completei tudo e quem quer que leia pode ter uma idéia bastante clara da minha personalidade. Óbvio que eu coloquei uma foto também, e não qualquer foto: uma foto mostrando os dentes (todos os 32), meus olhos verdes, meu nariz retinho e de tamanho adequado e minhas orelhas simétricas. Na mesma hora que confirmei os dados da cadastro decidi que só vou responder mensagens nas quais esteja claro que o interessado possui foto para trocar e que ele tenha ao menos preenchido todo o formulário de cadastro.
Até agora recebi 25 e-mails.
Não respondi nenhum.
As pessoas não sabem preencher formulários.
segunda-feira, fevereiro 16, 2004
Nossas vidas nunca s?o equilibradas como n?s gostar?amos, embora n?s sejamos um produto das nossas escolhas e fa?amos, ao menos em teoria, tudo aquilo que queremos. Sempre falta alguma coisa, sempre sobra muita coisa, e n?o temos poder sobre isso, e, se o temos, n?o sabemos. Na minha vida, ao menos, isso se aplica ?s mais diversas ?reas.
Musicalmente sobra Alanis, Tracy Chapman, Ulla Meinecke, Jewel e Nek. Adoro eles, mas tamb?m sinto falta de Maria Rita, Capital Inicial e at? Rea??o em Cadeia. Gostaria muito que a Marisa Monte entrasse na minha vida, mas nunca abro a porta para ela, por mais que ela bata.
Na faculdade est? sobrando Fisiologia e Bioqu?mica. Nada contra, adoro isso e j? fiz cadeiras que n?o eram impreter?veis at?. Mas sinto falta de Pol?tica, Economia e Antropologia, mesmo que tenha feito o poss?vel para deixar tudo isso longe da minha vida acad?mica. Tamb?m queria ter uma no??o melhor de Direito e legisla??o, mas fico com sono logo que come?o a ouvir falar nesses assuntos. Quem sabe um guaran? cerebral resolva o meu problema. Sobram l?guas ocidentais e faltam as orientais, assim como a sua cultura.
Meus autores falam por mim. Sobra Martha Medeiros e falta Machado de Ass?s. Assim como sobram autobiografias de pessoas pouco ou muito imaginativas e faltam mais livros sobre coisas pequenas que passam por n?s no dia a dia como aqueles de Robert Fulgham ou assuntos complexos como os do Gardner.
Minha vida afetiva... Tudo gira em torno disso, afinal. Sobra sexo (na verdade isso tem faltado), sobra gente pouco interessante, sobra internet e festas, sobram apar?ncias e rostinhos bonitos que dizem "eu te ligo amanh?". Falta intelig?ncia, faltam conhecimentos gerais, falta senso de humor sutil, falta ligar amanh? e saber preencher question?rios.
Falta espiritualidade, falta o desconhecido, sobram evid?ncias e embasamentos. Falta comida grega e sobra chinesa. Faltam temperos indianos e sobra cravo e canela. Tem sobrado iogurte com granola e faltado panquecas com mel. Sobra RU e falta receber caf?-da-manh? na cama.
Falta algo mais, mas eu n?o sei o que ?. E para isso est? sobrando alguma coisa tamb?m. ? isso isso que falta descobrir.
Musicalmente sobra Alanis, Tracy Chapman, Ulla Meinecke, Jewel e Nek. Adoro eles, mas tamb?m sinto falta de Maria Rita, Capital Inicial e at? Rea??o em Cadeia. Gostaria muito que a Marisa Monte entrasse na minha vida, mas nunca abro a porta para ela, por mais que ela bata.
Na faculdade est? sobrando Fisiologia e Bioqu?mica. Nada contra, adoro isso e j? fiz cadeiras que n?o eram impreter?veis at?. Mas sinto falta de Pol?tica, Economia e Antropologia, mesmo que tenha feito o poss?vel para deixar tudo isso longe da minha vida acad?mica. Tamb?m queria ter uma no??o melhor de Direito e legisla??o, mas fico com sono logo que come?o a ouvir falar nesses assuntos. Quem sabe um guaran? cerebral resolva o meu problema. Sobram l?guas ocidentais e faltam as orientais, assim como a sua cultura.
Meus autores falam por mim. Sobra Martha Medeiros e falta Machado de Ass?s. Assim como sobram autobiografias de pessoas pouco ou muito imaginativas e faltam mais livros sobre coisas pequenas que passam por n?s no dia a dia como aqueles de Robert Fulgham ou assuntos complexos como os do Gardner.
Minha vida afetiva... Tudo gira em torno disso, afinal. Sobra sexo (na verdade isso tem faltado), sobra gente pouco interessante, sobra internet e festas, sobram apar?ncias e rostinhos bonitos que dizem "eu te ligo amanh?". Falta intelig?ncia, faltam conhecimentos gerais, falta senso de humor sutil, falta ligar amanh? e saber preencher question?rios.
Falta espiritualidade, falta o desconhecido, sobram evid?ncias e embasamentos. Falta comida grega e sobra chinesa. Faltam temperos indianos e sobra cravo e canela. Tem sobrado iogurte com granola e faltado panquecas com mel. Sobra RU e falta receber caf?-da-manh? na cama.
Falta algo mais, mas eu n?o sei o que ?. E para isso est? sobrando alguma coisa tamb?m. ? isso isso que falta descobrir.
terça-feira, fevereiro 10, 2004
Ha mais ou menos um mês, minha avó me mostrou uma fita K-7 (sim, isso ainda existe) com diversas histórias contadas por poetas, escritores, em alemão. Não entendi muito, mas ela me explicava bem. Uma delas eu gostaria de escrever aqui, contada por um escritor Dinamarquês (eu acho que era essa a nacionalidade dele, o sotaque, pelo menos, era bem forte). Já que nunca falei sobre Deus, religião, ou algo do tipo, seja aqui no Seletando ou com meus amigos no dia a dia. Não gosto muito de me intrometer dessa forma na vida das pessoas. Não tem muito a ver com seletar, ou talvez tenha, afinal, seletamos também um rumo pela vida. Aí vai a história, ou ao menos a versão que eu lembro.
Certo dia, Deus, depois de um longe tempo longe do mundo, resolveu voltar e ver como andavam as coisas por aqui. Ele chegou então a uma casa muito escura e silenciosa. Ao entrar, sentiu imediatamente o cheiro de mofo. Nessa casa havia estátuas diversas, grande, pequenas, eram muitas e os vidros eram todos coloridos. Ele não estava entendendo muito bem a função daquele lugar. Não entendia especialmente porque tinha um homem pregado em uma cruz pendurada na parede. Era um lugar triste, sem luz alguma, exceto aquela que passava pelas imagens de vidro nas poucas janelas.
Ao caminhar pelo corredor principal, percebeu um senhor já idoso de joelhos e em silêncio. Deus ficou tentando imaginar a razão para tal fato, mas não conseguia entender muito bem. Também não entendia para que tantos bancos se a casa estava vazia, à excessão daquele homem. Entrou, então, em uma sala, onde encontrou um livro empoeirado e comido por traças. Esse livro era escrito com letras muito pequenas, e ele não se deu ao trabalho de lê-lo; folheou rapidamente apenas. Nas paredes, havia fotos de homens se maltratando e mulheres chorando. Continuava sem entender qualquer coisa.
Repentinamente, entrou na mesma sala um homem vestindo uma roupa engraçada; parecia uma saia enorme, mas vinha desde o pescoço dele. Deus precisou conter uma risada, quase sem conseguir fazê-lo. O homem perguntou a ele o que fazia na sala, quem havia lhe dado permissão para entrar. Deus desculpou-se, disse que as portas estavam abertas e, movido pela curiosidade, resolveu passar por elas. O homem disse que ele era bem-vindo. Deus perguntou que lugar era aquele, e o homem disse que era uma igreja, que as pessoas vinham a esse lugar para encontrar Deus e que ele era o padre, sua representação na Terra. Deus riu. O homem demonstrou que não havia achado nem um pouco engraçado e Deus, após se recompor, pediu desculpas, e perguntou por que as pessoas não estavam mais procurando por Deus. O homem disse que tinha uma teoria: as pessoas achavam que eram Deus, e que, sendo elas Deus, não precisavam mais procurar por ele. Aqueles que ainda vinham à igreja, como o homem ajoelhado, o faziam por estarem tão certos de serem Deus que acreditavam que aquele era o seu lugar.
Deus, após alguns minutos ouvindo aquele homem que falava tão cheio de si sobre todas as verdades do mundo, pediu licença e retirou-se. Saiu da casa e viu aquele homem que estava lá dentro sentado em um banco na praça que havia ali em frente, embaixo de uma árvore. Deus sentou-se ao seu lado, olhou, virou a cara, olhou denovo, cruzou as pernas, e disse: "Colega..."
Certo dia, Deus, depois de um longe tempo longe do mundo, resolveu voltar e ver como andavam as coisas por aqui. Ele chegou então a uma casa muito escura e silenciosa. Ao entrar, sentiu imediatamente o cheiro de mofo. Nessa casa havia estátuas diversas, grande, pequenas, eram muitas e os vidros eram todos coloridos. Ele não estava entendendo muito bem a função daquele lugar. Não entendia especialmente porque tinha um homem pregado em uma cruz pendurada na parede. Era um lugar triste, sem luz alguma, exceto aquela que passava pelas imagens de vidro nas poucas janelas.
Ao caminhar pelo corredor principal, percebeu um senhor já idoso de joelhos e em silêncio. Deus ficou tentando imaginar a razão para tal fato, mas não conseguia entender muito bem. Também não entendia para que tantos bancos se a casa estava vazia, à excessão daquele homem. Entrou, então, em uma sala, onde encontrou um livro empoeirado e comido por traças. Esse livro era escrito com letras muito pequenas, e ele não se deu ao trabalho de lê-lo; folheou rapidamente apenas. Nas paredes, havia fotos de homens se maltratando e mulheres chorando. Continuava sem entender qualquer coisa.
Repentinamente, entrou na mesma sala um homem vestindo uma roupa engraçada; parecia uma saia enorme, mas vinha desde o pescoço dele. Deus precisou conter uma risada, quase sem conseguir fazê-lo. O homem perguntou a ele o que fazia na sala, quem havia lhe dado permissão para entrar. Deus desculpou-se, disse que as portas estavam abertas e, movido pela curiosidade, resolveu passar por elas. O homem disse que ele era bem-vindo. Deus perguntou que lugar era aquele, e o homem disse que era uma igreja, que as pessoas vinham a esse lugar para encontrar Deus e que ele era o padre, sua representação na Terra. Deus riu. O homem demonstrou que não havia achado nem um pouco engraçado e Deus, após se recompor, pediu desculpas, e perguntou por que as pessoas não estavam mais procurando por Deus. O homem disse que tinha uma teoria: as pessoas achavam que eram Deus, e que, sendo elas Deus, não precisavam mais procurar por ele. Aqueles que ainda vinham à igreja, como o homem ajoelhado, o faziam por estarem tão certos de serem Deus que acreditavam que aquele era o seu lugar.
Deus, após alguns minutos ouvindo aquele homem que falava tão cheio de si sobre todas as verdades do mundo, pediu licença e retirou-se. Saiu da casa e viu aquele homem que estava lá dentro sentado em um banco na praça que havia ali em frente, embaixo de uma árvore. Deus sentou-se ao seu lado, olhou, virou a cara, olhou denovo, cruzou as pernas, e disse: "Colega..."
Line! :)
Muito obrigado por ter me ligado no meu aniversário. Fiquei muito contente mesmo; estava com muitas saudades. Espero que tu arrume logo esse microfone aí para nos falarmos pelo MSN.
Beijos..
Muito obrigado por ter me ligado no meu aniversário. Fiquei muito contente mesmo; estava com muitas saudades. Espero que tu arrume logo esse microfone aí para nos falarmos pelo MSN.
Beijos..
sábado, fevereiro 07, 2004
quarta-feira, fevereiro 04, 2004
Oi Line... :)
Sem muito para postar. Vou tirar umas férias forçadas do seletando e provavelmente só volte a escrever aqui em umas duas semanas. Não tenho me sentido bem, embora esteja descansando todos os dias bastante.
Como não tenho palavras, vou deixar o Garfield falar por mim como estou me sentindo...
... desestimulado ...
... sem vontade de sair da cama ...
... entediado ...
... patético ...
... despreparado ...
... palhaço ...
Mas vai passar... Aguardem notícias minhas em algumas semanas... Até lá, a Aline vai postando... né, Line?!
Beijos!
Sem muito para postar. Vou tirar umas férias forçadas do seletando e provavelmente só volte a escrever aqui em umas duas semanas. Não tenho me sentido bem, embora esteja descansando todos os dias bastante.
Como não tenho palavras, vou deixar o Garfield falar por mim como estou me sentindo...
... desestimulado ...

... sem vontade de sair da cama ...

... entediado ...

... patético ...

... despreparado ...

... palhaço ...

Mas vai passar... Aguardem notícias minhas em algumas semanas... Até lá, a Aline vai postando... né, Line?!
Beijos!
segunda-feira, fevereiro 02, 2004
Oi, tudo bem?
Hoje eu telefonei para quatro pessoas, sendo que duas delas não estavam em casa. Quando telefonei para algumas cheguei a não saber o que dizer, da mesma forma como eu ficaria sem saber o que dizer se tivesse tentado procurar você. Numa das vezes minha mão tremia enquanto teclava no telefone. Acho que isso aconteceu porque o seu prefixo era o mesmo e eu tinha medo de teclar errado e você atender.
Já faz algum tempo, mais de um ano, que penso em ligar para você, afinal, nunca nos despedimos, simplesmente deixamos de nos falar e mesmo nas raras oportunidades nas quais nos encotramos fomos amistosos e polidos um com o outro. Educação? Talvez.
Hoje eu não o culpo mais, e espero que você também não me culpe. Óbvio que nós dois tivemos culpa, e também é certo que talvez você não queira mais nada comigo depois das atrocidades que eu fiz. Eu era pequeno e não sabia que atrás das portas da vida pode não haver absolutamente nada. Também não sabia que posso atravessar essas portas acompanhado e que, se eu não quiser, posso deixá-lo pra trás que você provavelmente entenderia com o tempo.
Eu só não podia antecipar o sofrimento que um dia eu hipoteticamente lhe causaria. Uma das maiores preciosidades que aprendi é que não há como preparar as pessoas para sofrer. A dor, dessa forma, só aumenta. Desculpe-me por isso, assim como eu o desculpo por ter sido descuidado comigo.
Eu não sei se gosto de você como você é hoje: você mudou tanto quanto ou até mais que eu. Imagino que você não pense em mim da mesma forma como penso em você. Às vezes fico imaginando se você pensou em mim alguma vez no último ano. Então, vou deixá-lo mais tranqüilo: não sinto falta de você como é hoje, sinto falta de você extamente como era quando nos conhecemos.
Muitas pessoas que estão lendo isso, inclusive alguns daqueles para quem eu telefonei agora há pouco, podem pensar que isso tudo digo para eles. Estão enganados. Também não acho que você esteja lendo isso, assim como não sei se você tem qualquer interesse na minha vida. Saiba que foi você que me levou a escrever da forma como escrevo hoje, e gostaria de algum comentário algum dia.
Sei que talvez não nos encontremos novamente tão cedo e também acho que podemos nunca mais nos ver ou conversar. Mas espero que, assim como sem querer nos encontramos uma vez, podemos esbarrar um no outro novamente. Gostaria de ter coragem para conversar com você, mesmo como amigos, afinal, seremos totalmente estranhos um para o outro. Talvez possamos começar algo novo.
Até mais,
Alex
Hoje eu telefonei para quatro pessoas, sendo que duas delas não estavam em casa. Quando telefonei para algumas cheguei a não saber o que dizer, da mesma forma como eu ficaria sem saber o que dizer se tivesse tentado procurar você. Numa das vezes minha mão tremia enquanto teclava no telefone. Acho que isso aconteceu porque o seu prefixo era o mesmo e eu tinha medo de teclar errado e você atender.
Já faz algum tempo, mais de um ano, que penso em ligar para você, afinal, nunca nos despedimos, simplesmente deixamos de nos falar e mesmo nas raras oportunidades nas quais nos encotramos fomos amistosos e polidos um com o outro. Educação? Talvez.
Hoje eu não o culpo mais, e espero que você também não me culpe. Óbvio que nós dois tivemos culpa, e também é certo que talvez você não queira mais nada comigo depois das atrocidades que eu fiz. Eu era pequeno e não sabia que atrás das portas da vida pode não haver absolutamente nada. Também não sabia que posso atravessar essas portas acompanhado e que, se eu não quiser, posso deixá-lo pra trás que você provavelmente entenderia com o tempo.
Eu só não podia antecipar o sofrimento que um dia eu hipoteticamente lhe causaria. Uma das maiores preciosidades que aprendi é que não há como preparar as pessoas para sofrer. A dor, dessa forma, só aumenta. Desculpe-me por isso, assim como eu o desculpo por ter sido descuidado comigo.
Eu não sei se gosto de você como você é hoje: você mudou tanto quanto ou até mais que eu. Imagino que você não pense em mim da mesma forma como penso em você. Às vezes fico imaginando se você pensou em mim alguma vez no último ano. Então, vou deixá-lo mais tranqüilo: não sinto falta de você como é hoje, sinto falta de você extamente como era quando nos conhecemos.
Muitas pessoas que estão lendo isso, inclusive alguns daqueles para quem eu telefonei agora há pouco, podem pensar que isso tudo digo para eles. Estão enganados. Também não acho que você esteja lendo isso, assim como não sei se você tem qualquer interesse na minha vida. Saiba que foi você que me levou a escrever da forma como escrevo hoje, e gostaria de algum comentário algum dia.
Sei que talvez não nos encontremos novamente tão cedo e também acho que podemos nunca mais nos ver ou conversar. Mas espero que, assim como sem querer nos encontramos uma vez, podemos esbarrar um no outro novamente. Gostaria de ter coragem para conversar com você, mesmo como amigos, afinal, seremos totalmente estranhos um para o outro. Talvez possamos começar algo novo.
Até mais,
Alex