100 friends

Logo que fui convidado a participar do orkut (tb conhecido por yorgut, kutkut, etc) e ví como funcionava o sistema, pensei que nunca iria chegar ao número de 100 friends, era uma possibilidade remota na minha mente, vejamos porquê:

- o servidor do orkut acaba com a paciência de qualquer um;
- eu não gosto de fazer muitos amigos novos pela internet, prefiro conhecer as pessoas pessoalmente;
- não participo ativamente de comunidades do orkut, elas estão lá mais para demonstrar um pouco dos meus gostos;
- não acho que conheço tanta gente assim na vida real

Pois é, essa semana cheguei aos 100 camaradas, sem muito sacrifício e sem ficar correndo atrás, simplesmente a coisa foi se desenrolando, para minha surpresa. Apareceram amigos (e muitos conhecidos tb) do tempo de colégio, dos primeiros anos de faculdade, da faculdade e até da pequena cidade onde moro, onde os habitantes não parecem entender muito sobre internet.

Mas o mais interessante reside no fato de que nunca antes eu havia pensado na quantidade de pessoas q conheço, e pelo visto conheço muita gente, já que a maior parte dos meus amigos e conhecidos não querem nem saber de usar o orkut. E talvez a cereja do bolo seja pensar que sim, talvez eu tenha sido popular em algum momento da minha vida. É sempre uma tratada no ego, mesmo que não sirva pra nada...

Bundão

Se tem uma palavra que descreve muito bem a personalidade de um cara que eu conheço, essa palavra é BUNDÃO. Eu achava que esse tipo de gente não existia de verdade, que eram apenas invenções de mentes cheias de idéias que escrevem roteiros de novelas ou música rap, mas não. É real: bundões existem, e eu vou definir esse termo. Possivelmente, quando alguém escrever um trabalho científico falando de bundões, esse alguém cite a minha definição. Seria mais ou menos assim:

Segundo Berg et al. um Bundão é aquela pessoa que se deixa ser mandada pelo namorado ou namorada, independentemente do tempo em que estão juntos e da situação em que a relação se encontra. O Bundão não se importa que isso ocorra na frente de outras pessoas, sejam elas amigos de anos ou recém conhecidos. Tampouco se importa o Bundão em ficar quieto quando o seu silêncio é solicitado, havendo ele falado algo inteligente ou alguma bobagem, pois, enfim, o importante é que o cônjuge mandou ele calar a boca, e ele prazeirosamente o faz. Também é inerente a raça dos Bundões procurar satisfação fora do relacionamento, sem entretanto ter a capacidade de terminá-lo oficialmente, unicamente porque essa atitude faria com que ele adquirisse um mínimo de assertividade, o que despiria de sua identidade própria, ou seja, a de Bundão.

O Bundão é um fracasso na vida acadêmica e um possível fracasso na vida profissional, uma vez que abre mão de tudo isso para ficar ao lado de alguém e pára de cuidade de si mesmo e dos seus afazeres. Esse tipo de gente normalmente não tem amigos, afinal, a vida foi feita para se vivida para apenas um ser: o grande amor - ou carma - da sua vida, e essas pessoas em volta apenas atrapalhariam.

Essa gente não tem reações espontâneas ou impulsivas no dia-a-dia enquanto convivem com o(a) companheiro(a). Aliás, está para nascer um Bundão que consiga levantar a voz, virar a cara ou simplesmente sair andando de dentro de um carro parado no sinal vermelho dizendo 'CHEGA! PAREI CONTIGO!'. Pensando bem, esse é o tipo de coisa que pode acontecer - talvez por alguma conjunção astral imprevista - mas, poucos dias depois, o Bundão vai voltar a falar manso e ficar de quatro abanando o rabinho (literalmente).

Então, os Bundões existem, eles não conseguem enxergar um palmo à frente do nariz, e isso me dá pena.

Imagem não é nada 2

Escrever sobre fotologs gera polêmica, e como eu adoro polêmicas, é sempre bom colocar lenha na fogueira.

Mas nesse pequeno post eu não vou fazer isso. Só vou avisar aos parcos leitores do seletando que, como já tinha escrito, fotolog também pode servir para várias coisas bacanas, e na boa, esse aí é demais:

http://www.fotolog.net/malvados/?pid=9687881

Tirinhas simples, com estilo e sacadas de humor muito inteligentes. Vale a pensa dar uma olhada. Em especial essa daí...

Aproveitando, aviso que futuros post virão, só deixa eu achar os malditos post its onde escreví as idéias para não esquecer quando chegasse em casa...

Estado civil?

Acabo de preencher o questionário do Exame Nacional de Desempenho dos Estudantes (ENADE), que eu terei que fazer nesse domingo.

A primeira questão: estado civil
(A) Solteiro
(B) Casado
(C) Separado, desquitado, divorciado
(D) Viúvo
(E) Outro

Claro que marquei a letra E, afinal, não estou solteiro, estou seletando e, quando seleto, sempre sou o outro...

Matemática

Conversando com meu grande amigo Cabral sobre aquele esquema de fulano que fica com beltrana que namora cicrano que já teve um caso com sei lá eu quem, surge a seguinte frase, que ele diz não ser de sua autoria, mas que ele não se importa nada em propagar:

"Porto Alegre é uma análise combinatória de relacionamentos".

Não sabe o que é análise combinatória? Ahhhhh... Então você não tem a menor chance de ser seletado por mim.

De caaaaaaaaara no chão

O hospital onde eu faço estágio é um excelente lugar para seletar: médicos, residentes, farmacêuticos, enfermeiros, fisioterapeutas, estagiários e acadêmicos das mais diversas áreas rondam os corredores e as escadarias de um lado para outro, todos devidamente paramentados com seu jaleco branco e, dependendo do caso, outro acessório pertinente à respectiva área. Sumarizando, é um lugar bom pra tirar o pé da lama e a barriga da miséria.

Troquei de área no estágio recentemente: migrei dos pacientes adultos para a pediatria. Comecei hoje, oficialmente. E já caí com tudo, literalmente.

Estava sentado na salinha de prescrição pensando na morte da bezerra enquanto verificava algumas pendências quando resolvo ir embora. Levanto calmamente, sacudo bem faceiro o jaleco, junto minhas coisas, acomodo a pasta no meu braço e dou um passo para sair do espaço entre o banco e a mesa. Sinto que meu pé não move e, em frações de segundos, sinto meu corpo caindo inevitavelmente no chão, sem a chance de sequer dobrar os joelhos para cair aos poucos e recuperar o equilíbrio. Me sinto uma árvore sendo derrubada, ou uma Drag Queen traída pela sua bota plataforma.

O que eu fiz? Ora, pois. Levantei sem gemer, examinei a sala e constatei que, felizmente, só havia duas colegas e uma desconhecida na sala. Normalmente, há em torno de 20 pessoas na sala. Me senti a pessoa mais sortuda do mundo e comecei a meio que rir. Juntei minhas coisas novamente e fui embora como se nada tivesse acontecido.

E não, eu não me machuquei... muito...

Imagem não é nada...

Porra, na boa, ninguém deve ler essa bagaça além de mim, do Ganso e da Line. Mas tudo bem, a reformulação do seletando me fez pensar que eu deveria voltar a escrever aqui, nem que fosse só bobagens como esta. Vai ver tem uns três ou quatro perdidos que lêem.

O lance é o seguinte: Fotolog sucks!

É eu já escreví isso uma vez e repito, SUCKS! E agora com conhecimento de causa.

Fiquei uma pá de meses escrevendo (...) e colocando fotos a mostra q quem quisesse ver. Não escreví nada e o pouco q escreví ninguém leu. Claro, só sabem ver figurinhas. Mas o pior não é isso: O pior são aqueles fotologs que só aparecem carinhas de peito de fora tentando (e o pior fazendo) um puta marketing pessoal. E todo mundo adora, só eu que detesto. Mas tudo bem, isso é normal, sempre fui ponto fora da curva mesmo...

Percebí que estava fazendo aquilo mais por onda, tentando seletar mesmo, mas quem acabava vendo era os mesmos amigos de sempre, acho que porque não colocava meu peito de fora, nem falava um monte de besteiras e postavas musicas inteiras roubadas no crtl c crtl v da internet, que é típico de quem não tem nada a dizer e só curte porcaria.

Ta limpo, tem neguinho aí que vai dizer que é uma ferramenta interessante, e realmente é. Sou obrigado a dizer isso, até porque adoro quando a Line posta fotos do outro lado do mundo e dae eu posso ver e deixar um recado. Ou tb qdo da pra ver o que rola de tattoos, quadros que nunca tive idéia de que existiam e mesmo fotos de animes legais (deve ter mais uma porrada de coisa bacana). Mas nada escrito, e sou leitor por natureza (lamento, mas nem fotógrafo e muito menos escritor, pra azar de quem lê essas frases tortas), fazendo com que eu tenha necessidade de ver palavras bem jogadas alí, com algum sentido e não havia isso.

Bom, tem os blogs ainda, e eles salvam minhas retinas. Ainda bem, pois quem realmente arriscou nos blogs ta escrevendo legal, e os diários que existiam ha um ou dois anos atrás estão acabando, na real se tranformaram.. em fotologs.

E na boa, nunca lí o diário das minhas primas quando criança... prefiria passar meu tempo lendo gibi da turma da mônica...