Aline,
Acabo de chegar em casa e algo incrível aconteceu. Estava eu no T1 voltando da faculdade e o ônibus estava levemente cheio. Me configurei no meio de dois bancos e uma pessoa passou por trás de mim. Como todo mundo faz, me inclinei para frente para dar espaço, e minhas pernas encostaram nos braços de uma mulher que no banco estava sentada. Nada mais normal e casual.
Então ouço um resmungo vindo de baixo. Digo "desculpe, tinha alguém passando atrás". A mulher diz "mas não precisa ficar se esfregando!" Comentei em boz baixa, mas audível "tá te achando muito..."
Casualmente descemos na mesma parada, então fui falar com ela. Vide o diálogo:
- eu - Posso fazer uma colocação?
- ela - Não precisa fazer colocação, erá só sair de perto. E eu não acho q isso seja estar se achando.
- eu - Mas eu acho. Inclusive, eu sou gay. De forma alguma eu ia me esfregar em ti. Inclusive tenho um namorado que eu gosto muito (essa parte foi inventada).
- ela - Não me importa a tua vida. Tu só devia ser mais delicado.
Aí sim eu fiquei puto da cara. Uma grossa daquelas mandando eu ser mais delicado? Eu que suporto ex-namorados psicopatas? Eu que já fiz trabalho voluntário? Eu que ajudo minhas irmãs sempre que elas tem problemas com o computador? Eu que dou informação na rua sorrindo? Eu que desejo bom dia, boa tarde e boa noite pros porteiros do meu prédio na faculdade e pra todos outros porteiros de todos prédios onde eu entro? AHHHHHHHHHHHHHHHH não!
Mostrei o dedo aquele _|_ enquanto caminhava para ir embora e perguntei "esse tipo de delicadeza tá boa pra ti?"
Eu espero que não estivessem passando crianças por ali naquele momento. Não olhei pra tras, e não identifiquei muito bem todos os desaforos improferíveis que ouvi à distância. Sei que me senti bem mais leve depois daquilo. Não me importo de levar um fora, desde que eu esteja realmente interessado na pessoa e que eu chegue nela.
Acabo de chegar em casa e algo incrível aconteceu. Estava eu no T1 voltando da faculdade e o ônibus estava levemente cheio. Me configurei no meio de dois bancos e uma pessoa passou por trás de mim. Como todo mundo faz, me inclinei para frente para dar espaço, e minhas pernas encostaram nos braços de uma mulher que no banco estava sentada. Nada mais normal e casual.
Então ouço um resmungo vindo de baixo. Digo "desculpe, tinha alguém passando atrás". A mulher diz "mas não precisa ficar se esfregando!" Comentei em boz baixa, mas audível "tá te achando muito..."
Casualmente descemos na mesma parada, então fui falar com ela. Vide o diálogo:
- eu - Posso fazer uma colocação?
- ela - Não precisa fazer colocação, erá só sair de perto. E eu não acho q isso seja estar se achando.
- eu - Mas eu acho. Inclusive, eu sou gay. De forma alguma eu ia me esfregar em ti. Inclusive tenho um namorado que eu gosto muito (essa parte foi inventada).
- ela - Não me importa a tua vida. Tu só devia ser mais delicado.
Aí sim eu fiquei puto da cara. Uma grossa daquelas mandando eu ser mais delicado? Eu que suporto ex-namorados psicopatas? Eu que já fiz trabalho voluntário? Eu que ajudo minhas irmãs sempre que elas tem problemas com o computador? Eu que dou informação na rua sorrindo? Eu que desejo bom dia, boa tarde e boa noite pros porteiros do meu prédio na faculdade e pra todos outros porteiros de todos prédios onde eu entro? AHHHHHHHHHHHHHHHH não!
Mostrei o dedo aquele _|_ enquanto caminhava para ir embora e perguntei "esse tipo de delicadeza tá boa pra ti?"
Eu espero que não estivessem passando crianças por ali naquele momento. Não olhei pra tras, e não identifiquei muito bem todos os desaforos improferíveis que ouvi à distância. Sei que me senti bem mais leve depois daquilo. Não me importo de levar um fora, desde que eu esteja realmente interessado na pessoa e que eu chegue nela.
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