A Casa de Lego
Tem um amigo meu, chamaremos ele de Pablito (ele é amigo da Line também), que é um cara muito bacana, daqueles caras gente boa mesmo, como se fosse um irmão.
Esse cara, o Pablito, mora em São Paulo e vive diariamente aquela correria que todos sabemos ser muito desgastante. Mas como fulga pra tudo aquilo, ele tem uma casa de praia, em uma pacata praia no Sul de Santa Catarina.
Era uma casinha muito velha, de madeira, com banheirinho fora da casa. Era tão velha, que as paredes estavam abauladas, pois davam indícios de que não suportariam por muito tempo o peso do telhado. Na varandinha da frente, sempre o ponto de encontro dos amigos da praia (eu entre eles), faltavam diversas tábuas e havia o risco de se cair em um dos muitos buracos que tinham se formado. Os cupins há muito tomavam conta do local, e dizem alguns que a presença deles era o que mantinha a casa de pé.
Mas apesar de tão velha, a casa era o local onde se realizaram as melhores festas desse balneário. Não havia com o que se preocupar, sempre haveria o que beber, só rolavam som bom e a localização (100 metros do mar) era um convite para verões de muita diversão. Eu mesmo freqüentei muito o local, geralmente escorado num dos pilares da varanda, trocando o som, Skol na mão e divagando sobre qualquer assunto em pauta. Como todos que lá apareciam.
Mas nos últimos dois anos a casa entrou na UTI. O estado era por demais lastimavel. Ninguém estava muito afim de se arriscar a pegar tétanos nos pregos enferrujadas, ou pior, estar debaixo daquele teto quando os cupins resolvessem abandonar seus postos e literalmente por tudo abaixo. Por isso, surgiu a idéia: Burning down da house!
Era sério! O único fim digno que a casinha do Pablito, palco de tantas e tão loucas festas, poderia ter, era o de se fazer uma festa gigantesca e por tudo abaixo! E tocar fogo para esquentar a festa!
Há algum tempo vinhamos planejando como botar tudo abaixo. Problemas de logística atrapalharam os planos, afinal tinha que vir o povo de Sampa, Floripa, Tubarão... Mas a idéia da festa era motivo de grande expectativa por parte do pessoal.
Nesse interim, eis que chega nosso amigo Catarina, o furacao, passando exatamente sobre o litoral Sul do estado. As cadeiras de madeira que ficavam na varanda voaram por mais de 30 metros, tabuas das paredes foram encontradas a umas duas quadras de distância. Por fim, o teto inteiro ruiu, sobrando apenas o singelo banheirinho da rua.
Por fim, não sobrou nada da velha casinha de lego. Até a geladeira foi destruída. Ficou tudo pelo chão. Mas, como tudo a respeito daquele local, sobraram lendas. Muitas fotos. E divertidas histórias.
Uma delas até diz que não foi o Catarina que fez o estrago. Mas sim que os cupins que resolveram se aposentar...
Tem um amigo meu, chamaremos ele de Pablito (ele é amigo da Line também), que é um cara muito bacana, daqueles caras gente boa mesmo, como se fosse um irmão.
Esse cara, o Pablito, mora em São Paulo e vive diariamente aquela correria que todos sabemos ser muito desgastante. Mas como fulga pra tudo aquilo, ele tem uma casa de praia, em uma pacata praia no Sul de Santa Catarina.
Era uma casinha muito velha, de madeira, com banheirinho fora da casa. Era tão velha, que as paredes estavam abauladas, pois davam indícios de que não suportariam por muito tempo o peso do telhado. Na varandinha da frente, sempre o ponto de encontro dos amigos da praia (eu entre eles), faltavam diversas tábuas e havia o risco de se cair em um dos muitos buracos que tinham se formado. Os cupins há muito tomavam conta do local, e dizem alguns que a presença deles era o que mantinha a casa de pé.
Mas apesar de tão velha, a casa era o local onde se realizaram as melhores festas desse balneário. Não havia com o que se preocupar, sempre haveria o que beber, só rolavam som bom e a localização (100 metros do mar) era um convite para verões de muita diversão. Eu mesmo freqüentei muito o local, geralmente escorado num dos pilares da varanda, trocando o som, Skol na mão e divagando sobre qualquer assunto em pauta. Como todos que lá apareciam.
Mas nos últimos dois anos a casa entrou na UTI. O estado era por demais lastimavel. Ninguém estava muito afim de se arriscar a pegar tétanos nos pregos enferrujadas, ou pior, estar debaixo daquele teto quando os cupins resolvessem abandonar seus postos e literalmente por tudo abaixo. Por isso, surgiu a idéia: Burning down da house!
Era sério! O único fim digno que a casinha do Pablito, palco de tantas e tão loucas festas, poderia ter, era o de se fazer uma festa gigantesca e por tudo abaixo! E tocar fogo para esquentar a festa!
Há algum tempo vinhamos planejando como botar tudo abaixo. Problemas de logística atrapalharam os planos, afinal tinha que vir o povo de Sampa, Floripa, Tubarão... Mas a idéia da festa era motivo de grande expectativa por parte do pessoal.
Nesse interim, eis que chega nosso amigo Catarina, o furacao, passando exatamente sobre o litoral Sul do estado. As cadeiras de madeira que ficavam na varanda voaram por mais de 30 metros, tabuas das paredes foram encontradas a umas duas quadras de distância. Por fim, o teto inteiro ruiu, sobrando apenas o singelo banheirinho da rua.
Por fim, não sobrou nada da velha casinha de lego. Até a geladeira foi destruída. Ficou tudo pelo chão. Mas, como tudo a respeito daquele local, sobraram lendas. Muitas fotos. E divertidas histórias.
Uma delas até diz que não foi o Catarina que fez o estrago. Mas sim que os cupins que resolveram se aposentar...
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